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A pedagogia do fazer no ensino superior

Data da publicação: 9 de dezembro de 2024 Categoria: Notícias

Neste ano de 2025, o projeto de extensão AFRODITA, coordenado pela profa. Jeannette Ramos, realizou vivências da Pedagogia do Fazer, inspirando na Pedagogia Waldorf. O ponto de partida é: professores e alunos trabalham e aprendem juntos. Segundo Guttenhöffer (2013), “As crianças de hoje não aceitam mais o professor que parece um “depositário de conhecimentos teóricos” e não aceitam mais um currículo e salas de aula que as isolam da vida real”. Crianças, jovens, adultos e idosos, por natureza, são seres ativos e a vida moderna não permite isso. Tanto o professor, quanto demais profissionais e familiares e as crianças, tornaram-se pessoas que foram separadas do trabalho produtivo e de cultivo da terra, do plantio e da colheita. Guttenhöffer, segue indagando: “Que conhecimentos as crianças precisam adquirir hoje que ainda serão úteis daqui 30 anos?” Ao buscar uma resposta fez-se necessário ler a realidade, a conjuntura em que estamos inseridos, destacamos a pandemia, crises climáticas, degelo, destruição de sistemas ecológicos etc. Urge a reconexão e ressignificação da relação de cada um com a terra, de apreço e de reverência para com a terra. Inventando novas formas de trabalho que demonstram respeito por todos os seres na Terra e inclusive nos prestam serviço, realizamos, conjuntamente com crianças e discentes da FACED o plantio na Casa Sol Nascente (casa de acolhimento de criancas), na Praça Marielle Franco (FACED), na Escola Waldorf Micael e na Ribeira do Caça e Pesca. Discentes da turma de Estrutura da noite também foram convidados a semear e registrar sua experiência correlacionando com o desenvolvimento das crianças e o sistema educacional. A participação também na Comunidade que Sustenta Agricultores – CSA Micael também foi uma experiência extraordinária de tornar-a-si co-agricultora. Em síntese, concordamos com Novalis de que: “Existe a necessidade urgente de um novo currículo com uma nova valorização do que é essencial e onde a língua nativa, literatura e matemática são tão importantes quanto o trabalhar com a terra e com as mãos”.

 

 

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